Os demônios internos gritam mais alto do que tudo que vem de fora. Nos percebemos a somatória de todas as coisas que odiamos. É quando se alinham os astros e a vida corrobora com a melancolia.
Cometemos absurdos por nos acharmos felizes! Eu mesmo falo bobagens. Mas esqueço de tudo. E chega algo como uma exasperação caudalosa, que me chicoteia as costas, me estampa a solidão no pelo e derruba o frágil castelinho de areia que se construiu para proteger o que não sei.
Ah! Tudo que me resta é patético e só. Patético porque apaixonado. Apaixonado porque sentimental. Sentimental porque abandonado. Abandonado porque insuficiente. Insuficiente porque só. Só porque sim.
Cindido pelas sístoles e diástoles do sentir, amar é sofrer.