quarta-feira, 22 de julho de 2020

põe a língua!

a língua é arma
é corrente
nunca indiferente
é campo de batalha

é dever do poeta quebrar o língua
violentar o sintaxe
criar, dela, ume outre
libertar as entrelugares aprisionados

a disputa do mundo simbólico é vigente
sempre o será
guerra constante pelo domínio da criação dos mundos
e é pela língua!

a multiplicidade de contingências e casualidades
o convivência das temporalidades
os portas para a novo
cada sílaba e letra que movo
as chaves dos grilhões
a matéria prima dos artesões
é pela língua!

na rizomática história das construções terrenas
contra os hierarquias violentas
contra o verticalidade des mecenas
contra a maniqueísmo sanguinolenta

é pela língua!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

mais alto

"o teu amor pe uma mentira que a minha vaidade quer"               e teu corpo em minha boca               é a verdade que meu des...